Policiais estão desarticulando um esquema de pornografia infantil

Os policiais federais e civis já cumpriram aproximadamente 200 mandatos de busca a apreensão contra uma quadrilha suspeita de vender crianças para serem exploradas sexualmente, tanto no Brasil quanto no exterior.  

Está operação se deu início em 2018, quando um homem foi descoberto tentando vender sua sobrinha. Pois o tio iria viajar com a garota para Paris, na França e lá ele ia mentir que havia perdido a menina. Porém ele foi descoberto pela polícia e foi preso.

Já foram cumpridos mandatos no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Até a última quarta-feira (25) foram presos 53 suspeitos.

Tem um ambiente oculto na internet chamada de “deep web”, é uma rede de pedofilia infantil.

“Há varios tipos de abusadores nesse grupo. Há aqueles que estupram as crianças, os que conseguem ter acesso a essas crianças, os que produzem os vídeos, aqueles que comercializam essas imagens, os que armazenam esse conteúdo e os que divulgam ou compartilham de alguma forma. E essas pessoas que conseguem as crianças, podem ser por venda ou sequestro, por exemplo. Temos uma gama de possibilidades e de crimes envolvidos”, relata a delegada federal Paula Mary, Chefe do Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos.

No Rio de Janeiro um autor foi preso em flagrante. “O suspeito acabou por confirmar que frequentava esses ambientes virtuais e que alguns deles funcionam como pontos de encontro de homens e mulheres sobre práticas sexuais que têm mais preferência, como obter esse material e muitas das vezes compartilham dicas de como se esquivar da ação policial”, afirmou Mary.

A delegada do caso fala que, “é fundamental que a gente consiga identificar essas vítimas porque são crianças que podem estar sendo feitas de escravas sexuais, sequestradas. Ou pode ser alguém também sofrendo abusos dentro do próprio ambiente familiar. São muitas possibilidades”.

Segundo a Polícia Federal os autores afirmam que “as leis brasileiras são ridículas e que não haveria prisão, no Brasil, capaz de segurá-los; e que em razão de suas habilidades, somente a Colônia seis Russa, conhecida como Black Dolphin, seria capaz de detê-los”.


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