Em setembro os focos de queimadas no Pantanal aumentaram




No mês de setembro foram 5.603 focos de incêndios detectados no Pantanal. Desde 1998 a região não sofria tanto com as queimadas.

No ano passado, em setembro teve 2.887 focos. Este ano teve um aumento de 94%. O número está 188% acima da média, que é de 1.994 locais de fogo.

Três meses antes de terminar, 2020 também ultrapassou o recorde de queimadas em um ano para o bioma: foram 15.756 focos registrados desde janeiro até quarta-feira (16). Antes, o número mais alto havia sido registrado em 2005, com 12.536 focos em todo o ano. A alta é de cerca de 25,7%.

O incêndio já destruiu 85% do Parque Estadual Encontro das Águas, refúgio das onças pintas-pintadas.

Para o diretor-executivo da SOS Pantanal, Felipe Augusto Dias, a única perspectiva de melhora na situação é a chuva – e em grande volume.

"Não tem outra perspectiva. O fogo fica queimando por baixo, vai queimando e depois surge de novo na superfície, porque às vezes a água não infiltra o suficiente. Para apagar, o ideal é que chova e que chova muito", explica Dias.

O Pantanal está enfrentado uma seca histórica, em 47 anos não se via um período de estiagem tão grande.  

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