Entenda o caso da cerveja contaminada
Desde dezembro de 2019, quatro pessoas morreram e ao menos 18 estariam intoxicadas após tomarem cervejas da fabricante Backer, de Belo Horizonte.⠀
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A substância dietilenoglicol, que desencadeou a doença chamada síndrome nefroneural, foi encontrada em oito produtos da empresa.
O Ministério da Agricultura mandou interditar a cervejaria e recolher cervejas e chopes de todos os rótulos da Backer, a fabricante diz que nunca usou a substância em sua produção.⠀
32 lotes foram contaminados.
Esta síndrome causa:
Náusea, vomito e dor abdominal.
Insuficiência renal aguda grave.
Alterações neurológicas.
Dietilenoglicol: é o nome da substância encontrada nas bebidas.
A Becker afirma que usa somente o: monoetilenoglicol: É um líquido usado por dentro ou por fora dos tonéis de cerveja para resfriar a bebida.
Segundo especialistas um vazamento pode ter ocorrido e feito o monoetilenoglicol se transforma em Dietilenoglicol, ao entrar em contato com o ambiente ácido da cerveja.
As duas substâncias não tem regulamentação no Brasil e raramente são usadas pelas cervejarias do país, segundo a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal.
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