O número de pessoas que não tem coleta de esgoto ainda é muito alto




Aproximadamente 48% da população não têm saneamento básico, está porcentagem equivale a 100 milhões de brasileiros.
De acordo com o levantamento, feito com base do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), apenas 46% do esgoto no país passa por tratamento. Há ainda 35 milhões de brasileiros sem acesso a água tratada (cerca de 17% da população).
No dia a dia cerca de 5,5 mil toneladas de esgoto não tratado chega a córregos, rios, reservatórios e lagos de todo o país.
O tratamento de esgoto continua sendo um desafio constante. Porém houve uma redução por parte do governo nos últimos anos. O valor gasto nos anos de 2011 e 2017 foram em média 11,9 bilhões, ou seja, a mesma quantia.
“Mais de 50% dos investimentos estão concentrados em apenas 100 cidades. Ainda que nelas viva mais de 40% da população, é preocupante pensar que cerca de 5.600 municípios, juntos, são responsáveis por menos de 50% do valor investido em saneamento básico”, disse o Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
O levantamento aponta que 43% da população brasileira urbana são atendidos por sistema coletivo (rede coletora e estação de tratamento de esgotos); 12%, por solução individual (fossa séptica); 18% se enquadram na situação em que os esgotos são coletados, mas não são tratados; e 27% são desprovidos de atendimento, ou seja, não há coleta nem tratamento de esgoto.
Os estudos apontam que as pessoas que tem tratamentos dos resíduos coletados, mesmo que de forma individual, são tratados de maneira incorreta no Brasil. E isto pode afetar o abastecimento de água, como por exemplo, nas grandes cidades que tiveram que racionalizar água.
O levantamento da Agência Nacional de Águas aponta que 70% dos 5.570 municípios têm tratamento de esgoto com, no máximo, 30% de eficiência. O restante dos dejetos que não é tratado vai para os rios.
Por isso alguma coisa tem que ser feito de imediato, porque sempre pode ficar pior do que já está. Os números com ineficiência ainda são muito altos. Em pleno século XXI tem pessoas que não tem água potável na sua casa para tomar. E com isso elas estão expostas a qualquer tipo de doenças, como por exemplo, dengue, hepatite A, diarréia, viroses, entre outros.


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