O desmatamento cresceu entre agosto de 2018 e julho de 2019

O número de desmatamento na Amazônia vem crescendo consideravelmente, desde agosto de 2018 a julho de 2019. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), analisados pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Estes dados fazem parte do Prodes, é ele que monitora o quanto está sendo desmatado.
O que eles estão fazendo chama-se grilagem, ou seja, as pessoas ocupam terras que não tem donos ou eles não aparecem para desmatar. Esses lugares ficam sobre custodia da União ou do Estado, onde eles procuram uma finalidade para a parte que não consta dono. E é uma parte mais vulnerável, que quer dizer que quando não se consegue dono para aquele território outras pessoas com má fé invadem e desmatam sem autorização de ninguém.

27% da Amazonia são áreas que não tem uma finalidade, ou seja, ainda não se sabe de quem é.
27% é uma parte agrícola.
23% é uma propriedade privada, onde foi desmatado e agora não pode mais, ou seja, a pessoa física ou jurídica tem que preservar 80% da natureza.
9% são áreas que não se sabe quem é o dono.
5% onde apenas uma pequena parte desta região foi desmatada e agora está protegida.
5% é uma área de proteção ambiental, onde tem uma ocupação humana.
4% são as terras destinadas aos índios e que foram menos desmatadas.
"Ocupa-se a área pública, e é feito o desmatamento como forma para valorizar a terra e vender. Se uma área tem aptidão para agricultura, ela vai valer mais", diz Tasso Azevedo, coordenador-técnico do Observatório do Clima e coordenador-geral do MapBiomas.
Quatro estados com mais de 80% que desmataram está região, foram: o Pará que liderou o desmatamento, seguido de Mato Grosso, Amazonas e Rondônia.
Quando a medição dos dados saiu, o governo do presidente Jair Bolsonaro criticou e falou  que estes dados estavam errados. E ainda ressaltou que a medição do Deter não podia ser utilizadas para estes fins.
Com isto a discussão terminou com a demissão do diretor de órgão Ricardo Galvão. E em agosto deste ano o ministro Ricardo Salles, lança um edital para contratar empresa privada para monitorar o desmatamento.

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